Ação global de solidariedade feminista

marchamundialdasmulheresaracaju 14:38 24 de abril, ações, Solidariedade feminista

Hoje, dia 24 de abril se completou seis anos desde o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, tragédia que assassinou mais de mil trabalhadoras têxteis e deixou mais tantas feridas. Mais uma vez, fizemos nesse dia uma ação global de solidariedade feminista e de denúncia às transnacionais que exploram nosso trabalho e precarizam nossa vida.

No Brasil, fizemos ações denunciando a reforma da previdência, que é impulsionada pela ganância dos bancos privados e do capital internacional.

Queremos expor que, se aprovada, a reforma da previdência irá precarizar as nossas vidas. E que os privilegiados são os bancos, e não a população, que sofre com a perda de direitos.

Contamos com ações em diversas cidades do país, entre panfletagens, rodas de conversa e intervenções!

Em Aracaju, nós, mulheres, fomos pra frente do banco Santander, junto de companheiras da educação, todas contra a reforma da previdência, que precariza nossas vidas e privilegia os bancos.

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QUEM SOMOS

Mudar o mundo e mudar a vida das mulheres em um só movimento. Igualdade para todas. Fortalecimento de espaços coletivos das mulheres: populares, autônomos e diversos. Ações com criatividade para enfrentar o capitalismo patriarcal, racista e lesbobifóbico. Construção de alianças com os movimentos sociais em luta para transformar o mundo. Vincular o trabalho permanente em âmbito local com os temas e processos globais. Solidariedade e internacionalismo. São estas as principais características que levaram à construção da Marcha Mundial das Mulheres como um movimento permanente no Brasil e em todo o mundo. contato marchamundialdamulheraracaju@gmail.com

HISTÓRIA

A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”. No final desta ação, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária. As mulheres do Quebec buscaram contatos com organizações em vários países, para compartilhar essa experiência e apresentar a proposta de criar uma campanha global de mulheres. O primeiro contato no Brasil foi com as mulheres da Central Única das Trabalhadoras e Trabalhadores (CUT). Foram elas que marcaram as reuniões para discutir a proposta e definir as representantes brasileiras para o primeiro encontro internacional da MMM, que aconteceu em 1998, em Quebec, e teve a participação de 145 mulheres de 65 países e territórios. Nesse encontro foi elaborada uma plataforma com 17 reivindicações para a eliminação da pobreza e da violência contra as mulheres. E ali foi convocada a Marcha Mundial das Mulheres como uma grande campanha a ser desenvolvida ao longo do ano 2000.